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Aumente Seu Público Com o Uso De Audiodescrição

Entenda como a audiodescrição amplia o consumo de todo o tipo de conteúdo audiovisual

O objetivo de qualquer produtor ou criador de conteúdo é ter público para consumir o que se está sendo produzido. E obviamente, quanto maior for esse público, mais satisfatório é o resultado.

Várias estratégias são estudadas e desenvolvidas para que haja a maior abrangência possível do conteúdo para os consumidores, porém, talvez ainda por cultura, não se avalia a entrada de deficientes que compôe uma grande parcela da sociedade, que por falta de mecanismos que proporcionem acesso, ficam fora destas estratégias.

Segundo dados do ultimo senso do IBGE, existem 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil, sendo aproximadamente 500 mil cegos e 6 milhões com baixa visão ou visão subnormal, totalizando 3,6% da população brasileira, o que em numeros atualizados representa aproximadamente 7,6 milhões de pessoas, ou ainda segundo a OMS, este número pode triplicar.

Além do grande público que são os deficientes visuais, a audiodescrição se destina também a pessoas com deficiência intelectual, dislexia e idosos. Ao analisar apenas superficialmente a abrangência desse recurso, já se pode perceber com clareza o número enorme de público ávido por consumir conteúdo, que não estão sendo supridos em suas necessidades de acesso.

O filme brasileiro “Hoje eu quero voltar sozinho” do diretor Daniel Ribeiro, lançado em 2014, conta a história de um adolescente cego. Em uma das cenas, o protagonista, Leonardo, vai ao cinema acompanhado. Há várias pessoas assistindo ao filme e dando risadas. Então ele pergunta à pessoa que está lhe acompanhando o que está acontecendo no filme. Isso gera um enorme desconforto para os dois, pois a pessoa não sabe exatamente como descrever uma cena e Leonardo não teve sua necessidade suprida de saber o que estava se passando.

Pensando um pouco além da situação retratada na telona, imagine se um “garoto Leonardo” não tivesse alguém para ir ao cinema junto e pelo menos tentar contar o que está acontecendo no filme, ainda que fosse uma descrição amadora, como no caso citado. Ele talvez fosse ao cinema ainda assim, porém teria apenas “metade da experiência” vivenciada por videntes. Essa é a realidade de muitas pessoas no Brasil e no mundo.

A audiodescrição não é um bônus do conteúdo produzido, é além de uma forma muito efetiva de inclusão, uma poderosa estratégia de marketing e alcance de público. Grandes produtoras, como Netflix, Amazon Prime Vídeo e Apple TV, já entenderam bem e apostam nesse grande grupo carente de conteúdo acessível. É muito claro o fato de que não ser acessível é perder público, em consequência, perder dinheiro.

Muitos produtores de conteúdo ainda não entenderam essa lógica, e precisam passar a ver a audiodescrição como um investimento na obra, tão necessário quanto qualquer outro processo de pós-produção. Quem está investindo está um passo à frente, cativando e fidelizando seu novos e antigos consumidores. Documentários, curtas ou longas metragens, vídeos do YouTube, quadrinhos, livros, cursos on-line, treinamentos entre vários outros tipos de conteúdo estão sendo esperados por um publico enorme.

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